domingo, 13 de dezembro de 2009

Alice Vieira, 30 anos de carreira

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Já podemos dizer..."Feliz Natal"


Ainda é um bocadinho cedo mas já estamos em Dezembro, por isso já podemos desejar a todos os nossos amigos, seguidores e visitantes um Feliz Natal repleto de paz, alegria e muitos livros...
Fizemos este selinho para vos oferecer como prova do apreço que temos por todos vós e pelas vossas visitas. Não há regras, apanhem-no e ofereçam-no a quem quiserem desejar um Feliz Natal...
Para os nossos amigos espalhados pelo mundo aqui vai nas linguas que conhecemos:
Feliç Natal
Joyeux Noel
Buon Natale
Feliz Navidad
Merry Christmas
Frohe Weihnachten

Haruki Murakami - Auto Retrato do Escritor

Não é uma biografia do autor.
Até porque ele não é nenhum lider mundial, filosófo, cientista o que seja. É apenas Murakami.
Um homem que gosta de escreve e correr. Mais nada.
Aqui nesta pequena obra, Murakami descreve o seu gosto pela corrida enquanto vai escrevendo as páginas da sua vida...
Vida essa feita de muitos sacrificios, joelhos magoados, muitos rascunhos............
Mas no final chegou a bom porto.
Uma nota final : Murakami fez a maratona. Que vai desde o estádio olimpico até à Mítica cidade grega. Foi o melhor deste livro. É impressionante a sua vontade de correr, vencer e escrever

Nota: 5 Valores

sugestões natalícias ii...

Para todos os que têm ou tiveram amigos imaginários.

Aldo, John Burningham, Caminho, colecção Borboletras

Simbolismo (Numérico) Rosacruz, de Rodolfo Domenico Pizzinga

TRECHO:
INTRODUÇÃO

HISTÓRIA SUCINTA DA ORDEM ROSACRUZ (AMORC)

Em conformidade com o livro Preguntas y Respuestas
Rosacruces com la Historia Completa de la Orden Rosacruz, a
Irmandade nasceu tradicionalmente no Egito sob a orientação da
Jsboef) Opkb) Esbodb.1 A organização inicial da Fraternidade,
bem como muitas de suas regras e estatutos, são devidos ao Faraó
Thutmose III, que reinou até oitenta e nove anos, falecendo em 1447
a. C. Esse insigne Faraó, ao que indicam os registros da Ordem
Rosacruz, enquanto manteve a forma externa da religião por motivos
estratégicos e políticos (os Kheri Hebs - altos sacerdotes - eram
extremamente poderosos naqueles tempos), aplicava-se em segredo
às doutrinas místicas. O perigo constante de invasões por países
vizinhos e a permanente sombra da guerra pairavam sobre o Egito.
Assim, a vida de Thutmose III e a própria segurança do País
dependiam da cooperação militar e da manutenção tolerante da velha
religião. Uma mudança radical durante seu reinado teria contemplado
conseqüências imprevisíveis.

A instalação do Primeiro Grande Conselho da Ordem aconteceu
durante a semana - segundo o calendário atual - que começou em 28
de março e se encerrou em 4 de abril de 1489 a. C. G p{f)fratres e
sorores tiveram assento nesse Supremo Conselho composto por
opwf) irmãos e usèt) irmãs. É extremamente simbólica e
significativa tal combinação numérica, como é, também, o número de
integrantes desse Conselho. A Irmandade não recebeu nenhum nome
profano, e a própria palavra Ro sa cru z não foi mencionada pela
Agremiação nem por ela utilizada. Essa Irmandade, portanto, não era
Rosacruz no sentido em que a Ordem é hoje internacionalmente
conhecida. Mas suas raízes, princípios e objetivos derivam e datam
daquela antiga Fraternidade.

Antes de seu falecimento, Thutmose III entronizou seu filho,
Amenhotep II, co-regente do Reino. Sucederam-no Thutmose IV,
Amenhotep III e Am en h otep IV, último Grande Mestre da estirpe do
Fundador e com o qual estão familiarizados todos os rosacruzes. Este
Ilustre Hierofante nasceu em 24 de novembro de 1378 a. C. e aos
onze anos foi coroado Faraó. Sua filosofia e seus ensinamentos,
presentes e pertinentes até hoje, continuam a ser ministrados e
discutidos universalmente em todos os trabalhos realizados nas Lojas
Rosacruzes e nos sancta privados. A proclamação de Amenhotep IV
pelo Vvqsfn p)Fpotfmip como P ftusf ocorreu em 9 de abril
de 1365 a. C., no Templo de Luxor, em presença de toda a família real
e de sua futura esposa, Nefertiti.

A vida desse admirável e incompreendido Faraó é bastante
conhecida e, por isso, resumir-se-ão, apenas, alguns fatos relevantes
concernentes à sua ação mística. Inspirado, aboliu a adoração de
ídolos e instaurou o culto b)vn )tñ )G fvt, cuja manifestação física
era representada pelo Vpm - o Vën cpmp)eb)Yjeb - consoante as
epvusjobt) tfdsfubt de que era depositário e profundo
conhecedor. A grande inovação geral e publicamente anunciada foi a
mudança do culto ao Sol como um deus no culto do único Deus
simbolizado pelo Sol.2 Este fato representou o começo do monoteísmo
no Egito e a origem da admissibilidade e da adoração de uma
G jwjoebef) ‘ojdb, não-terrena, espiritual, existente em tudo e
em todos. Entretanto, antes, houve Moisés... Estava, assim,
consumado o primeiro sinal das futuras religiões ocidentais. Abaixo se
transcreve um excerto de um hino de Am en h otep IV em honra e
glória ao G ¿vt))‘ojdp:

Quão múltiplas são Tuas obras!
Estão ante o homem escondidas.
Oh Deus único!, em cujo lado não há nenhum.
Tu criaste a Terra
Segundo Teu Coração.3 (grifo m eu).

No bojo das reformas que encetou, desencorajou o culto aos
deuses vigentes e tornou inócuas as obras que seu pai - Amenhotep
III - havia feito erigir em Luxor e Karnak - ali construídas tão-só para
apaziguar a casta sacerdotal. Também mudou seu nome - que
significa Amon Está Satisfeito - para Akh n áto n - a Gló ria de Gló ria d e Gló ria de Gló ria d e
Ato n Aton . Abandonou Tebas e construiu novos edifícios e um templo em
Aton Ato n
forma de cruz em El Amarna (Akhetáton). A Cru z An sa ta Cru z An sata foi por ele
Cru z An sata Cru z An sa ta
introduzida, e todos os membros da Organização usavam-na
simbolicamente.

Entusiasmado pelos temas espirituais, desinteressou-se(!?) dos
seus afazeres administrativos, e não enfrentou politicamente, com a
reclamada energia, o momento histórico que vivia seu País. Sua
saúde deteriorou-se, vindo a falecer em 24 de julho de 1350 a. C., com
vinte e oito anos incompletos. A forma e a repercussão de sua morte
(transição) só é conhecida dos iniciados dos altos graus das
Fraternidades Autênticas. O culto a Amon foi imediatamente
restabelecido e a Fraternidade teve quase sempre que se ocultar até o
primeiro quartel do século XX. O conhecimento só era transmitido
após juramento solene e sagrado do postulante, e sua divulgação só
era permitida no âmbito das Lojas. Entre esse lapso de tempo existiu,
todavia, por exemplo, a R sefn )ep)Wfn qmp.

A partir de então, cuidadosamente, a Ordem instalada por
Akh n áton esparramou-se pelo mundo, e inspirou movimentos
esotéricos com base nas Leis e nos Princípios formulados pela
Jsboef) Opkb) Esbodb. Religiões também estiveram sob a
supervisão direta dessa Jsboef) Opkb. Esta afirmação pode
causar surpresa e até uma controvérsia inconciliável. Todavia, se
forem feitas as conexões corretas ao longo da história, e se se
estudarem aprofundadamente os diversos movimentos religiosos,
observar-se-ão similitudes em todas eles, como se todos estivessem
ancorados em origens e princípios básicos comuns. Algumas
dessemelhanças, evidentemente, são de plano percebidas. Entretanto,
no que concerne às doutrinas particulares, é necessário observar que
as apócopes doutrinárias sempre ocorreram, menos em benefício das
respectivas confrarias, mais em proveito das classes dirigentes - quer
religiosas, quer políticas - progressivamente privilegiando o poder
temporal, e relegando para planos menos importantes a própria
espiritualidade e os princípios iniciáticos. Este é o porquê de, na noite
do inexistente do tempo, as religiões sempre acabarem por cair em
obsolescência, definharem e serem atualizadas por novos
movimentos. O percurso do afloramento e do desabrochamento
espiritual da humanidade é extremamente lento, e sempre foi
silentemente observado e acompanhado pela Jsboef) Opkb)
Esbodb. Não há - nem poderá haver um dia - assim, uma última e
definitiva religião. Ainda que possa contrariar o senso comum, a
verdade é que, no tempo, a tendência será o completo
desaparecimento das religiões na forma pela qual, hoje, estão
hierárquica, autoritária e despoticamente organizadas. A
Wfpdjèodjb)acabará por prevalecer.

Alguns episódios principais serão a seguir relatados. As crônicas
rosacruzes registram que no ano 1000 a .C. apareceu no Egito um
personagem chamado Salomão. Chegou a El Amarna em 4 de junho
de 999 a. C. O jovem investigador, após os testes habituais, foi
iniciado na Fratern id ad e. Entretanto, antes de completar o quarto
exame, partiu de El Amarna, e alguns anos depois fez construir um
templo, na Palestina, em tudo semelhante ao que havia encontrado na
Cidade Egípcia. Ali estabeleceu uma fraternidade apenas de homens,
contrariando o Ssjodëqjp) ef) Lh vbmebef, da qual
(historicamente) derivou uma respeitada agremiação fraternal. O
Ssjodëqjp)ef)Lh vbmebef entre os sexos e a própria libertação
da mulher não ocorreram, como se pensa, com o advento do
Cristianismo. De maneira velada, prudente, suave e muito lenta, mas
firme e indesbotável, teve seu início histórico (público) em El-Amarna,
com a instalação da Fraternidade fundada por Akhnáton e o
surgimento incipiente do monoteísmo. Ainda que convictamente a
Fpotdjèodjb) Fñ tn jdb tenha sido simbolizada por um astro
masculino (?), usèt mulheres tiveram participação efetiva no Primeiro
Conselho (físico e, portanto, terrenal) da Fraternidade. Até então nada
semelhante havia acontecido. Mas se se admitir a existência da
Atlântida... E ao se acolher a possibilidade da Lemúria... Tudo, na
verdade, é cíclico no Universo. Ascensionalmente. Por outro lado, na
própria Fraternidade dos Essênios - bem antes do Cristianismo - o
Ssjodëqjp) ef) Lh vbmebef já existia, e era estritamente
observado. Não se pode mais desacreditar do fato histórico e
autêntico de que Jesus e seus pais terrenos eram membros da
Fraternidade Essênia.

Os registros rosacruzes informam, outrossim, que cruzaram o
umbral da Ordem, entre outros, Solon, Anaximandro, Pitágoras e
Platão. Pitágoras ingressou na Fraternidade em 2 de abril de 531
a. C., e, após ter sido admitido no grau dos Illu m in ati Illu m in ati Illu m in ati Illu m in ati, partiu com
jóias e documentos para Crotona, para ali fundar uma Grande Loja e
disseminar prudencialmente os ensinamentos adquiridos no Egito.

Assim, de Tell-el-Amarna, e, posteriormente, de Tebas, de
Heliópolis e de Alexandria foram difundidos para o mundo os
ensinamentos rosacruzes, e muitos pensadores da Antigüidade lá
estiveram para sorver dessa fonte, para depois derramarem a Lu z
que receberam tal como a interpretavam. Um dos lemas capitais da
Organização é: D) n bjt) bn qmb) upmfsàodjb) efousp) eb)
n bjt) ftusjub) joefqfoeèodjb. Esta sentença, talvez,
explique (ou até justifique) em larga extensão, algumas (ou muitas)
mudanças que são observadas nas distintas fases pelas quais,
ascensionalmente, transita o pensamento de um autor,
nomeadamente se estiver vinculado a uma fraternidade esotérica
autêntica. Fora desse círculo específico, este fato também é
francamente notado. Mas, no âmbito da jojdjbåäp - e exatamente
por isso - as mudanças são mais acentuadas e podem, no tempo, até
se tornarem inconciliáveis e contraditórias. Lojdjbåäp) ç)
tjoò ojn p)ef)n veboåb. Mudança que se passa para além da
noesis. Mudança que se reflete na própria vida do iniciado. Fazendo
justiça ao esforço de cada iniciado para compreender o porquê da
existência, pensa-se que não haja um efetivo compromisso com uma
idéia em si. medida que avança em direção ao Ffousp)eb)Ov{,
reformula conceitos anteriores. O Iniciado é um ? permanente.
Há compromisso, sim, inabalável com a busca da Lu z - que é filha do
inexistente tempo - com a percepção parcelar e progressiva da
Verdade, com o autodesenvolvimento e com a solidariedade fraterna
com todos os seres humanos, sejam membros de sua confraria, ou
seres singulares não-iniciados peregrinando nesta Terra, dando
cumprimento as suas experiências individuais. A bem da verdade, o
jojdjbep) está integralmente comprometido com todos planos da
dsjbåäp.

Por isso, todos, ao longo de suas vidas, publicaram ao menos
um livro - uma obra fraterna e amorosa - contendo alguma parte da
filosofia ou da ciência rosacruzes. Raríssimas exceções podem ser
assinaladas ao longo da história.

O misticismo, com o passar das horas, declinou, reergueu-se,
enfim, sofreu oscilações, que só podem ser interpretadas
adequadamente se compreendidas as Leis que regulam os
movimentos cíclicos da Natureza, do Planeta, do Sistema Solar e do
próprio Universo. Um novo ciclo de iluminação traçado pelos altos
oficiais da Jsboef)Lsn boebef)Esbodb foi o estabelecimento
de um movimento público com o nome de Igreja Cristã. Nesse sentido,
a comunidade dos Essênios, a Igreja Cristã e outras corporações
análogas sempre representaram o lado público - exotérico - da
Jsboef) Isbufsojebef) Esbodb. Sustentar, assim, que a
Religião Católica tenha sido estabelecida exclusiva e especificamente
por Jesus, o Cristo, é um erro flagrante e um equivocado
conhecimento histórico do percurso esotérico do misticismo,
principalmente porque a Jsboef)Isbufsojebef)Esbodb (da
qual o Grande Mestre e Humilde Peixe foi - e continua sendo - um de
seus mais sublimes representantes), se bem que sempre tenha se
interessado por todos os movimentos religiosos de todos os países,
jamais privilegiou ou se identificou com nenhum em particular.
Apoiamento, sim; exclusividade, jamais.

E assim, velada ou publicamente, os ensinamentos
sistematizados por Akh n áto n e pela Jsboef) Opkb) Esbodb
expandiram-se de Norte a Sul, do Oriente ao Ocidente. Vários
pensadores deixaram gravados fragmentos da sabedoria hermética,
para serem apreciados por aqueles que se interessam por esses
temas. Tal foi o caso, por exemplo, de Platão, de Atenas, com Fédon,
A República e Timeu; Plotino com as As Enéadas; Geber, de Haman,
com O Perfeito Magistério; Avicena, de Bacara, com o Tratado de
Alquimia; Alberto Magno, de Subia, com Segredo dos Segredos;
Tomas de Aquino, com Tesouro da Alquimia (consultar Anexo XLVIII);
Rogério Bacon com o Livro das Seis Ciências; Arnaldo de Villeneuve,
da Catalunha, com o Rosarium Philosophorum; João de Meng, da
França, com Romans de la Rose; Ferrarius, da Itália, com o Tesouro
da Filosofia; Nicolau Flamel, da França, com o seu Trésor de
Philosophie; Basilio Valentim, de Maguncia, com o Currus Triumphalis
Antimonii; Isaac, da Holanda, com a Opera Minerali; Bernardo
Trevisano, de Pádua, com a sua Filosofia Natural dos Metais; Tomas
Norton, de Briseto, com Ritual de Alquimia; Tomas Dalton, da
Inglaterra, com Twelve Gates of Alchemy; Pico de Mirándola, com De
Auro; Paracelso, da Suíça, com a sua Cabala dos Mundos Físico,
Astral e Espiritual; Tomas Charnack, da Ilha de Thanet, com as suas
obras Breviário de Filosofia e Enigmas de Alquimia; Simón Studion, de
W ürtemberg, com Naometria; Robert Fludd, de Kent, com o seu
Tractatus Theologophilosophicus; Leonardo Fioravanti, da Itália, com o
seu Sumário dos Arcanos de Medicina, Cirurgia e Alquimia; Michael
Maier, da Alemanha, com Revelatan de Fraternitati Rosæ Crucis;
Jacob Boheme, com os livros Verdadeiros Princípios e Mysterium
Magnum; J. B. van Helmont, de Bois-le-Duc, com De Vita Eterna; Jean
d‘Espagnet, com Arcanum Philosophiæ Hermeticæ; Miguel
Sendevougius, da Morávia, com a sua Nova Luz de Alquimia; Alberto
Belin, de Besancow, com as Aventuras do Filósofo Desconhecido;
Thomas Vaughan, do País de Gales, com Lumen de Lumine; Leibniz,
com Eloges des Académiciens; John Heydon, da Inglaterra, Atlantis;
Rosæ Crucian Infalible Axiomata; F. Jollivet Castelot, da França, La
Rose Croix; Harvey Spencer Lewis, dos EEUU, com Autodomínio e o
Destino com os Ciclos da Vida, A Vida Mística de Jesus e As
Doutrinas Secretas de Jesus; Ralph Maxwell Lewis, dos EEUU, com
Símbolos Antigos e Sagrados e O Santuário do Eu; e Raymond
Bernard, da França, com Mensagens do Sanctum Celestial e Novas
Mensagens do Sanctum Celestial. Esta lista contempla um número
reduzidíssimo de autores e de obras esotéricas. A bibliografia
autêntica e completa sobre esta vertente especulativa do pensamento
é monumental, e, talvez, já tenha ultrapassado a cifra do milhão de
obras impressas. Algumas, entretanto, permanecem ainda inéditas,
esperando o tempo próprio para sua divulgação. O Livro de Jasher
(citado na Bíblia em Josué, X,13 e no 2o Livro dos Reis, I,18) é um
exemplo do que se afirmou. Perdido, oculto ou suprimido por séculos,
foi traduzido do hebraico para o inglês por Flaccus Aibinus Alcuíno, da
Bretanha, abade de Cantuária, e trazido à luz, pela primeira vez, em
Bristol, em 1829. A primeira edição americana foi patrocinada pela
AMORC, em 1934. O Evangelho de Tomé ... 1945 d. C... Os
Evangelhos Apócrifos... Infelizes daqueles que, autoritariamente,
surripiaram o conhecimento ao qual a Humanidade deve e precisa ter
acesso. O Movimento Católico, por exemplo, tem muito que explicar
às futuras gerações... Mas, podem ser proibidos, queimados e/ou
ocultados os livros. A tbcfepsjb, contudo, jamais poderá
evanescer. Ela é parte necessária e integrante ebr vjmp)que é.

Controvérsias religiosas e turbulências políticas sempre
obrigaram a Ordem - em conformidade com determinadas leis
enigmáticas - a contemporizar com uma regra antiqüíssima, que
impunha o funcionamento das Lojas a períodos de atividade e a
períodos de sonolência (inatividade), sendo cada ciclo composto de
108 (cento e oito) anos. Um ciclo completo de existência - do
nascimento de uma Loja até seu renascimento - dura 216 (duzentos e
dezesseis) anos. Esse número (108) é por demais significativo,
bastando para esta exposição informar que se compõe de nove ciclos
menores de doze anos4. Doze são os signos do Zodíaco, doze são os
membros do Dmup)Fpotfmip, doze são os meses do ano, doze
eram os Discípulos próximos a Jesus, e doze também são as
consoantes simples do alfabeto hebraico. O quadrado de doze é um
número altamente cabalístico e conhecido de todos os esoteristas.
Para os não-iniciados e para os historiadores mal informados, antigos
ramos da Ordem foram tidos como desaparecidos, sem explicação
coerente ou consistente que justificasse tal acontecimento. Observe-
se, também, que doze pode ser entendido como resultado do produto
de quatro vezes três. Quatro representa a estabilidade e três (o
triângulo) a manifestação perfeita. Se é perfeito - como afirmou Ralph
Maxwell Lewis (Sâr Validivar), o usjàoh vmp contém tudo. E tudo
que Dele depende foi, é e será sustentado com perfeição, harmonia e
certeza de adequação. Por redução, ainda se pode perceber que 108
(cento e oito) equivale a 9 (nove); outra indicação esotérica, já que
nove representa o cubo de três, ou seja, três voltas completas em
torno do Wsjàoh vmp. Nove, sob outro aspecto, é a cifra da
semente, da semeadura, do renascimento que requer nove meses.
Assim, ao se multiplicar 12 por 9 ou 9 por 12, ou seja, quando se toma
por padrão qualquer um destes dois números, o resultado é o número
108, sumamente cabalístico e esotérico. Por último, acrescenta-se que
12 por adição é equivalente a três: a Wsjoebef. ALeF. 111.

Dando um enorme salto por toda a Antigüidade e por toda a
Idade Média, e chegando ao século XX (com plena convicção de que
se subtraíram deste resumo fatos e momentos importantíssimos da
história desta Augusta Fraternidade, como, por exemplo, o próprio
(re)nascimento da Ordem na Alemanha e as surpresas relativas ao
descobrimento do túmulo do personagem Ch ristian
Ro sen kreu tz, cujas iniciais C.R-C., na verdade, simbolizam e
aludem ao corpo hermético de ensinamentos tradicionais e arcanos,
cujo verdadeiro significado é Ch ristu s Ro sæ Cru cis), em 1909,
nos Estados Unidos da América, um novo ciclo de atividades públicas
foi inaugurado sob a responsabilidade e orientação de Harvey Spencer
Lewis. Como ensinou Raymond Bernard em sua obra As Mansões
Secretas da Rosacruz, no passado, alguns raros iluminados, que
tendo reconhecido o R ckfujwp, foram, em verdade, os primeiros
Yjhjmbouft) Vjmfodjptpt, reunidos na primeira G pn vt)
Vboduj) Vqjsjuj. Foi assim que, lentamente, a jojdjbåäp
constituiu-se nos continentes desaparecidos, e se aperfeiçoou ao
longo do tempo. A técnica rosacruz, sintetizada nos G p{f)
Fbn joipt, surgiu pelo esforço de jojdjbept que dissimularam
sua personalidade verdadeira sob o nome de Fisjtujbo)
Uptfolsfvu{. Os ep{f personagens, que a denominação
Fisjtujbo) Uptfolsfvu{ encobre, são, portanto,
fundamentais na busca iniciática. Nomes completos, segundo Bernard,
não acrescentam e não importam em nada na chave acima
mencionada.

Entretanto, Raymond Bernard transcreveu na obra aludida um
}
excerto do Ojcfs)W, que é o que se segue:

1. Fra \ I \ A \
electione fraternitatis caput
2. Fra \ Ch \

3. Fra \ G \ V \ M.G.P.

4. Fra \ F \ R \ C \ Junior Moeres S. Spiritus

5. Fra \ F \ B \ N \ P. A. Pictor et Architectus

6. Fra \ G \ G \ M. Pi Cabalista

7 e 8. Fra \ P \ A \ Successor Fra \ I \ O \ Mathematicus

9 e 10. Fra \ A \ Successor Fra \ P \ D \

11 e 12. Fra \ R \ C \ Successor Patris C \ R \ C\ cum
Christo triumphatis

Hy) G fp) obtdjn vs3) jo) Miftv) n psjn vt3) qfs)
Vqjsjuvn )Vboduvn )sfwjwjtdjn vt5)

Esses são considerados os G p{f) Ivoebepsft do novo
ciclo e, conseqüentemente, os qsjn fjspt) Uptbdsv{ft.
Entretanto, somente o mais elevado deles manteve o título de
C\ R\ \\ \C\ , mas todos, inicialmente, foram Fisjtujbo)
Uptfolsfvu{. Não se pode, todavia, deixar de fazer referência
ao Lmv tusf) Nv u4K v 4P j, P ftusf) Fñ tn jdp) f)
K jfspgbouf)eb)R sefn )Uptbdsv{)DP R UF. Ele é o cume
da pirâmide.

Para se ficar absolutamente adstrito à história da Ordem e
manter a mais irreprochável fidelidade quanto às manifestações
autênticas e públicas da Fraternidade, a primeira vez que foi expedida
uma comunicação oficial sob seu nome e selo, aconteceu na cidade
alemã de Cassel no ano de 1614, com os livros Fama Fraternitatis e
Confessio Fraternitatis. O primeiro continha a história, a constituição e
as Leis da Ordem. A Confissão da Fraternidade da Rosa-Cruz dava 37
(trinta e sete) razões para sua existência, definindo seus objetivos e os
meios para alcançá-los. Qualquer referência a pronunciamentos da
Ordem com data anterior à citada é inverídica e inidônea. Por outro
lado, os documentos promanados da Suprema Grande Loja, das
Grandes Lojas Nacionais e dos Corpos Subordinados só têm validade
se contiverem os selos tradicionais e autênticos da Fraternidade, e se
explicitarem que se trata de comunicação oficial. O sonho da Nova
Atlântida idealizado por Francis Bacon e materializado pela primeira
vez em 1694 na cidade da Filadélfia, tomava, então, em 1909, novo
impulso sob a direção de Harvey Spencer Lewis (Sâr Alden - Frater
Profundis XIII), e a Ordem Rosacruz, para efeitos legais e
reconhecimento universal, passou a usar seu legítimo título:
Dodjfou)P ztujdbm)R sefs)UptÆ )Fsvdjt)/DP R UF0, forma
abreviada do título latino - Doujr vvt)Dsdbovt)R sep)UptÆ )
UvcfÆ )fu)DvsÆ )Fsvdjt. E seu primitivo símbolo, constituído de
uma cruz de ouro com uma única rosa verm elha no centro, continuou
a ser o emblema máximo de todos os rosacruzes.

sábado, 12 de dezembro de 2009

A Sombra do que Fomos - Luis Sepúlveda

Título: A Sombra do que Fomos

Autor: Luis Sepúlveda

N.º Págs.: 160

P.V.P.: 14.40€



Sinopse:

Num velho armazém de um bairro popular de Santiago do Chile, três sexagenários esperam impacientes pela chegada de um quarto homem. Cacho Salinas, Lolo Garmendia e Lucho Arencibia, antigos militantes de esquerda derrotados pelo golpe de estado de Pinochet e condenados ao exílio, voltam a reunir-se trinta e cinco anos depois, convocados por Pedro Nolasco, um antigo camarada sob cujas ordens vão executar uma arrojada acção revolucionária. Mas quando Nolasco se dirige para o local do encontro é vítima de um golpe cego do destino e morre atingido por um gira-discos que insolitamente é lançado por uma janela, na sequência de uma desavença conjugal.



A minha opinião:

Conheci Luís Sepúlveda há alguns anos quando me ofereceram “Histórias de uma gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar mas, confesso, quando o li não fiquei grande fã da escrita do autor chileno. No entanto, com A sombra do que fomos, fiquei bastante agradada com a temática abordada, assim como a forma como o escritor fala dos problemas políticos do Chile, na década de 1970. Apesar de relatado no presente, A sombra do que fomos remonta ao passado, um passado ditatorial da era de Pinochet, que fez com que muitos chilenos tivessem saído do país, em busca de uma vida melhor e de mais liberdade, sobretudo na Europa. Porém, o tão esperado regresso ao seu país natal não lhes trouxe a felicidade esperada. Após 35 anos, quatro ex-militantes de esquerda encontram-se, recordam os tempos idos, e lutam por um objectivo que poderá mudar para sempre as suas vidas. Um pequeno livro, mas que reúne uma enorme mensagem. Recomendo.



Excerto:

“…do exílio não se regressa, que qualquer intenção de o fazer é um engano, uma tentativa absurda de habitar um país guardado na memória.”


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A avó Dan - Danielle Steel

Título: A avó Dan

Autor: Danielle Steel

Chancela: Bertrand Editora

N.º de Páginas: 148

PVP: 16,90 €



Sinopse:

A história d’ A Avó Dan, mais do que a narrativa de um amor impossível, é também a história da Rússia do início do século passado, revolução, perdas e infortúnios incluídos. No livro, tudo gira em torno de uma caixa. Danina, ou a avó Dan, deixa à neta três objectos: um medalhão com o retrato do homem que amou, umas quantas cartas enlaçadas em fita azul e as suas sapatilhas de bailarina na Rússia czarista. Objectos a contarem a juventude, os sonhos e a fuga da mulher que ela conhecia apenas como a … sua avó. Neste livro extraordinário, da consagrada escritora Danielle Steel, uma simples caixa, cheia de recordações de uma avó, oferece ao leitor uma incrível história de amor, juventude, sonhos e beleza. A Avó Dan tem tudo o que é necessário para ser aquilo que é: um romance clássico.



A minha opinião:

Um livro que me surpreendeu. Primeiro porque já tinha lido um livro da autora há alguns anos e não tinha gostado. Depois porque a história da Rússia no tempo dos czares fascina-me sempre. Tudo começa quando, após a morte de Danina, de 90 anos, a sua neta descobre, no meio dos seus pertences, uma caixa com os segredos mais bem guardados da sua avó. Nela, Danina tinha guardado as coisas mais preciosas para ela: as sapatilhas de ponta que usara enquanto bailarina de uma escola famosa russa, um medalhão com a fotografia do homem que sempre amara e, além de outras coisas, um conjunto de cartas que viriam a revelar a sua vida na Rússia. A protagonista fica então a saber um pouco mais da sua avó, que tinha desconhecido sempre. Danina ficara órfã de mãe muito cedo, com cinco anos, o que fez com que o seu pai tomasse a decisão de a levar para uma escola de bailado, garantindo-lhe uma educação melhor do que um pai e mais quatro irmãos lhe poderia dar. Apesar de ter ficado triste com a atitude do pai, cedo Danina se adaptou, transformando-se na melhor bailarina da escola. Era tão boa bailarina que chegou a dançar para os czares da Rússia, actuação que lhe granjeou uma amizade com os soberanos, sobretudo com o seu filho Alexei, que lhe viria a proporcionar ter férias juntamente com eles. Dessas férias Danina viria a conhecer o homem que viria a amar para o resto da sua vida. O problema é que esse homem era casado e tinha dois filhos, o que tornaria o amor entre ambos proibido. Perante a tentativa falhada de divórcio, Nikolai propôs que saíssem da Rússia e partissem para os Estados Unidos onde tinha um familiar pronto a acolhê-los, mas nem tudo correu como o esperado…

Um livro pequeno, que se lê de uma assentada e bastante interessante.Danielle Steel conseguiu fazer deste romance, um livro não muito lamechas e transportou-nos para a Rússia do início do século passado.